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Hope

Blogue de Astronomia

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Módulo zero

 ANDRÓMEDA

Esta Nossa vizinha é o objeto mais distante visível a olho nu e ao mesmo tempo a grande galáxia espiral mais próxima, situando-se a cerca de 2,54 milhões de anos-luz. Faz parte do nosso grupo local de galáxias, constituído pela galáxia do Triângulo, Andrómeda e Via Láctea (com suas galáxias satélite).

O olho humano não tem capacidade para ver as suas cores nem os pormenores do disco envolvente que contém os braços da espiral. Mesmo com telescópio, apenas vemos o núcleo brilhante e uma zona difusa envolvente. Se tivéssemos capacidade para observar a totalidade da galáxia, ela iria aparecer no céu cerca de 5 vezes maior que a Lua cheia.

Estudos recentes revelaram que Andrómeda está mais próxima da Via Láctea do que se pensava antes. O seu disco externo estende-se já até quase  meio caminho entre o centro desta e o centro da nossa galáxia. Dentro de alguns milhares de milhões de anos (ou biliões) irá chocar com a Via Láctea. Os seus buracos negros centrais irão fundir-se e será formada uma só galáxia ainda maior. 

Ao olhar para objetos distantes, estamos a ver o passado, uma vez que a luz deles demorou muito tempo a chegar à Terra. Um exercício mental curioso é imaginar a possibilidade da existência de uma civilização mais avançada que a nossa em Andrómeda. Se essa civilização tiver uma forma de observar a Terra com um "Mega telescópio", de modo que seja possível ver de perto o que se passa no nosso planeta, o que será que os nossos hipotéticos vizinhos iriam ver?

Por muito remota que possa ser essa possibilidade, não deixa de ser fascinante pensar  que alguém possa ter uma imagem da Terra como ela era há 2,54 milhões de anos atrás. Talvez pudessem testemunhar o desenvolvimento do cérebro dos primatas ou observar a vida dos primeiros hominídeos...

Saudações astronómicas!

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Constelação: Corvo (Corvus)

Modulo 1

Trata-se de uma pequena constelação localizada na zona do equador celeste, pelo que poderá ser observada em grande parte do planeta (exceto acima dos 60º Norte).

É formada por apenas 11 estrelas visíveis a olho nu, sendo as principais: Algorab (estrela dupla: Delta A e Delta B Corvi); Gienah - a mais brilhante (Gama Corvi); Minkar (Epsilon Corvi), e Kraz - a segunda mais brilhante (Beta Corvi).

Alguns dos objetos do céu profundo mais conhecidos na zona de Corvo são a nebulosa planetária (NGC 4361) e as 2 Galáxias em interação ou colisão (NGC 4038 e NGC 4039). Não posso deixar de mencionar a conhecida Galáxia do Sombrero (Messier 104, também designada NGC 4594), muito próxima de Corvo, embora esteja já na zona pertencente à constelação Virgem.

Corvo faz parte das 48 constelações catalogadas no “Almagesto” de Cláudio Ptolomeu - um tratado matemático e astronómico escrito no século II, considerado um dos textos científicos mais influentes de todos os tempos.

Segundo a mitologia grega, o corvo, ave sagrada de Apolo, possuía inicialmente penas brancas e podia falar com os humanos. Um dia o Corvo foi incumbido de vigiar Coronis (amante de Apolo que estava grávida dele) mas não conseguiu impedir que esta se apaixona-se por Ischys e se deitasse com ele. Então Apolo, ficou furioso. Matou Coronis, e ainda conseguiu retirar do seu ventre e criar o filho de ambos – Escolápio. Quanto ao Corvo, como castigo deixou de ter a faculdade da fala e passou a ser negro.

Mas existe uma outra versão da história mitológica:

Apolo estava com muita sede e mandou o corvo ir buscar uma taça de água a uma nascente distante. Mas este, pelo caminho encontrou uma figueira e passou demasiado tempo comendo figos. Como desculpa pelo atraso, o Corvo disse que uma cobra (Hidra) se tinha enrolado em suas garras impedindo-o de trazer a água mais cedo. Com o poder de ver através da mentira era uma das características de Apolo, este, como castigo, colocou o Corvo, a Hidra e a Taça no céu, dando origem às respetivas constelações.

Infelizmente o mau tempo ainda não permitiu observar nem fotografar esta constelação, mas irei faze-lo logo que possível.

Imagem provisória retirada do Stellarium

Saudações Astronómicas!

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Modulo 2
LUA

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Cada fase da Lua é visível na mesma época em todo o planeta, verificando-se apenas a respetiva diferença horária resultante da longitude, no que respeita ao seu nascimento e ocaso.
Mas o aspeto da Lua pode variar bastante consoante a latitude em que nos encontramos, tal como como foi possível verificar pelas fotos captadas em  diferentes locais e partilhadas pelos participantes do cMOOC. Essa diferença decorre dos distintos ângulos de visão. No hemisfério Norte, por exemplo o nosso satélite natural apresenta-se numa posição invertida relativamente ao que se observa no hemisfério Sul.

Á esquerda, uma imagem captada na noite de 5 para 6 de Setembro de 2020 no momento da aproximação entre a Lua e Marte.
Em baixo, uma imagem captada no dia 28 de Janeiro 2021(Lua Cheia): pormenor da mesma zona da lua, onde se destacam, por exemplo a cratera Copérnico e a cordilheira dos Montes Apeninos.
Mais a baixo o disco completo da mesma Lua Cheia. As zonas mais escuras são chamadas Mares porque há alguns séculos atrás se pensava mesmo tratar-se de oceanos idênticos aos que existem na Terra. São na realidade zonas mais planas resultantes da solidificação de lava - uma herança do tempo em que os vulcões estavam ativos.

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Lua Cheia
28 Jan. 2021

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Modulo 3
Observações do Sol


ESTRATÉGIA PARA ENSINO DE FENÓMENOS RELACIONADOS COM O SOL PARA CRIANÇAS DE 8 ANOS:

Segundo o Gaspar (autor da imagem de fundo - Idade: 3 anos), "isto são as manchas solares"...

No ensino de crianças, uma das primeiras preocupações que devemos ter quando falamos do Sol, é ensina-las que nunca se deve olhar diretamente para o astro. Muito menos utilizando binóculos, telescópios ou qualquer outro instrumento ótico, a não ser com filtros próprios sempre com a ajuda de um adulto. Uma outra forma de observar o Sol de um modo seguro, é através  de um sistema de projeção. Podemos tentar construir um sistema de projeção para mostrar às crianças. Se for bem feito e tivermos alguma sorte poderemos observar as manchas solares. Podemos encontrar informação em sites especializados sobre como faze-lo. A minha sugestão vai para o site do Observatório Astronómico de Lisboa, uma instituição que tem apostado muito na divulgação cientifica junto das crianças - este é o link:

 http://oal.ul.pt/observar-o-sol-em-seguranca/

Uma outra experiência que resulta sempre bem com crianças é usar um globo terrestre e um pequeno candeeiro ou lâmpada (que irá servir para simular a luz do Sol). Deste modo poderemos explicar facilmente como a rotação da Terra dá origem ao dia e à noite. Com a mesma técnica poderemos também explicar as estações do ano.

Saudações Astronómicas!

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Modulo 4

Conceções Alternativas ou Erróneas na Astronomia

 12- “Há apenas dois movimentos do planeta Terra – rotação e translação”

- Esses são apenas os movimentos mais conhecidos :

1- O movimento de Rotação da Terra em volta do seu eixo, que origina o percurso diário (aparente) dos astros no céu e provoca por exemplo a passagem do dia para a noite.

2- O movimento de Translação em volta do Sol, que provoca a passagem das estações do ano. Estes movimentos têm efeitos mais visíveis ou mais imediatos nas nossas vidas.

Mas a Terra possui muitos outros movimentos (ou componentes da sua trajetória):
3- Movimento de Precessão dos Equinócios. Este corresponde ao movimento circular do eixo da Terra que é inclinado em relação ao plano da sua orbita (como um pião rodando inclinado, cujo eixo descreve um circulo no chão). Essa inclinação sofre uma rotação completa a cada 25780 anos.

4- Movimento de Nutação: Este está diretamente relacionado com o anterior, mas no caso do movimento de Nutação, existe uma pequena alteração no ângulo formado entre o eixo da Terra e o plano da orbita, a qual se repete a cada 18 anos e meio (aproximadamente). Ou seja, o movimento do eixo da Terra (Precessão) não é verdadeiramente circular, como tal foi desdobrado em 2 movimentos, acrescentando-se a Nutação. 

5- Deslocamento do Periélio: alteração ao nível da posição da Terra na sua trajetória em volta do Sol. Ou seja, a

distância entre a Terra e o Sol no próximo periélio não será exatamente a mesma que se irá verificar nos periélios seguintes. Só volta a repetir-se a cada 21000 anos (aproximadamente).  

 - Mas Podemos ainda referir muitos outros movimentos ou componentes da trajetória da Terra, como por exemplo o que resulta do movimento do Sol em volta do centro da Via Láctea. O Sol demora cerca de 200 milhões de anos a dar uma volta completa, e a Terra, naturalmente também acompanha esse movimento. Mas a própria galáxia também se movimenta em torno da zona central do enxame...O numero de movimentos não é consensual e poderá levar-nos a

questões mais complexas...por exemplo, será que o enxame de galáxias se encontra fixo? Provavelmente não, então já teremos mais um movimento...  esta discussão parece não ter fim, tal como o universo. Será que existe algo realmente fixo? Provavelmente, seremos demasiado pequenos para compreender todos os seu fenómenos e todo o seu tamanho. Mas isso não nos irá impedir de tentar...

  • IMAGEM: WIX.COM

Earth and Space
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Sobre

Hope: Blogue de Astronomia em fase experimental. Todas as fotografias são originais salvo indicação de outra fonte.
Foi criado em Janeiro de 2021 na freguesia da Esperança, concelho de Arronches, Distrito de Portalegre - PORTUGAL, no âmbito do curso conetivista de Astronomia Observacional cMOOC, coordenado a partir do Brasil pelo Professor Leandro Moraes.

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